Lancei-me nas vias escuras da contradição.
Em um assalto de magia, nas trevas tive resposta.
A falta da luz, a incógnita da sombra perdida
Mergulhada na escuridão analítica...
Dias foram mil anos...a canção?
Apenas a respiração de uma alma perseguida!
Um suspiro, uma suplica fatigada...
Uma luz por vez apagada
Na escuridão dos olhos fechados...
Apenas assim pude perceber
O quão era a minha alma iluminada.
Há quem cantou com fingida alegria
O despertar para despertá-lo...
Movimentos bruscos em uma cama macia
Enrolam um corpo em lençóis brancos e perfumados...
Movimentos Bruscos e um bocejar...
anunciam que o gigante esta para acordar.
Há quem comigo chorou no quarto escuro dos medos.
O deposito oportuno de todos os meus anseios.
Lagrimas correram grossas e envenenadas.
Enquanto isto...
Para os santos, o néctar das fadas.
Mel escuro e denso, melado... Enjoado
Escorreu na mesa santa...
Profanando o cálice sagrado.
Foi de propósito que incitei a inveja
nos Pobres que me eram aliados!
Foi de propósito que mostrei a eles o paraíso.
Mas valeria mil anos à frente, perder a gloria
e viverem no inferno, eternamente comigo.
Mas há aquele que além de tudo, AMA...
a escuridão Analítica Iluminou-se
Com uma suave e enveredada chama.
Trouxe as claras a silhueta de meu corpo
Continuava escuro e assim para sempre o será.
Mas a chama Projeta à frente de meus olhos
Minha magnífica e gigantesca sombra.
Porem não é nela que me aninho.
Pois sabiamente a chama ilumina o bastante
para deixar a mostra todos os caminhos.
Visão medida, luz compreendida.
Não cega, não ilude, não assusta
é apenas o suficiente.
Para deixar sob o meu controle
a sombra, as vias, e a grande imensidão.
Para onde vou é de onde venho, onde nunca estive.
A imensidão onde sempre estou.
Em todos os lugares... Em parte alguma!
Essa é a luz... A que se faz presente.
Sem deixar oculta a Escuridão!
Custus Morum
Explicando O que Sou EU