Máquina do Tempo

Daqui não levaremos, fama, nada

Conforme o que trouxemos levaremos

E os remos da esperança deixaremos

No cais abandonado, finda a estrada.

Epílogo, um sinistro ou mesmo piada

Na síntese de tudo, seus extremos

A revelar bem mais do que nós vemos

Rasgando os véus da última abobada.

Em pó nos tornaremos na verdade

Na máquina do tempo, o nosso fim

Martírio que nos lança ao infinito.

Certeza, no mistério vai implícito

Revelação da mágica de MERLIN

Por fim a tão sonhada liberdade.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 03/03/2012
Reeditado em 03/03/2012
Código do texto: T3532474