Máquina do Tempo
Daqui não levaremos, fama, nada
Conforme o que trouxemos levaremos
E os remos da esperança deixaremos
No cais abandonado, finda a estrada.
Epílogo, um sinistro ou mesmo piada
Na síntese de tudo, seus extremos
A revelar bem mais do que nós vemos
Rasgando os véus da última abobada.
Em pó nos tornaremos na verdade
Na máquina do tempo, o nosso fim
Martírio que nos lança ao infinito.
Certeza, no mistério vai implícito
Revelação da mágica de MERLIN
Por fim a tão sonhada liberdade.