A ÚLTIMA VALSA
Era noite e ela ao doce afago
Envolvida no amor e, ao chão
Os seus passos seguiam a canção
Como um cisme pisando ao lago.
Era noite e à valsa corria
No ternário meneio dançando,
E os cabelos aos ombros voando,
E as vestes voando a seguiam...
E em um canto eu morria de inveja
Aplaudindo a leveza e o talento
Da menina que ao baile peleja...
E eu pensando naquele momento
Vendo aos braços de outro a princesa...
O que havia em meu pensamento?