Beira ao precipício
O caminho deste louco
Eterno errante e sozinho
Pois sou um pau que nasceu torto

Procurei no decorrer de minha vida
Endireitar o meu caminho
Mas pau que nasce torto morre torto
Triste incompreendido e sozinho

Tentei escrever sobre as estrelas
Dos jardins colorido da vida
Tentei demonstrar alegrias
Nestas palavras tristes
Flores e poesias

Porem de nada adianta palavras belas
Quando só tropeçamos em espinhos
Nas trilhas que caminhamos
Quem nasceu pra ser, não adianta lutar
Pois será eternamente sozinho.