QUATRO ESTAÇÕES
Hoje a natureza faz sombra em minha terra,
nuvens cinza-chumbo sobejam – copiosas;
ventos leves bailam com folhagens charmosas,
sinal, tavez, que a estiagem seu ciclo encerra.
Oh! Deus meu, ordenai a essas nuvens ociosas,
Que entornem seu jarro antes da primavera.
Chuva traz flores; na flor o fruto prospera,
Se sedenta a flor, fica murcha, lastimosa.
A natureza, na ordenação do seu espaço,
Segue o divo ritual das quatro estações,,.
No horário do sol, sem menos nem mais um traço.
O homem, por ganância, alterou-lhe as aptidões
Faz lá chuva demais e cá o estio é embaraço;
E somos culpados das modificações.
Afonso Martini
250212
Hoje a natureza faz sombra em minha terra,
nuvens cinza-chumbo sobejam – copiosas;
ventos leves bailam com folhagens charmosas,
sinal, tavez, que a estiagem seu ciclo encerra.
Oh! Deus meu, ordenai a essas nuvens ociosas,
Que entornem seu jarro antes da primavera.
Chuva traz flores; na flor o fruto prospera,
Se sedenta a flor, fica murcha, lastimosa.
A natureza, na ordenação do seu espaço,
Segue o divo ritual das quatro estações,,.
No horário do sol, sem menos nem mais um traço.
O homem, por ganância, alterou-lhe as aptidões
Faz lá chuva demais e cá o estio é embaraço;
E somos culpados das modificações.
Afonso Martini
250212