Um amor sem esperança

Perdoa minha mente que amou-te tanto
Sem juizo se fêz perdida em seu lamento
Após enxergar além do ocaso sentimento
Cobriu seu pranto na escuridão do adeus

Perdoa Deus minha implacável altivez
Se meu destino foi perder-me em ilusão
Os anos e distância sangrou meu coração
Por um erro no tempo que vergou de vez

E assim o templo do amor abandonado
Envelheceu aos poucos e empoeirado
Nas lembranças dos azuis que se defez

Hoje não há sentido é só lembranças
Morto horto em poeira e desesperança
Descansa em negra luz de um masoleu