Uma Moça Qualquer


De vez em quando ele me ama
Mente para o meu corpo quando o toca com a mão
Dou aquele sorriso tímido ao saber que ele me engana
Sentindo as cicatrizes embevecidas por sal e limão


E aí chega o torpor manhoso da madrugada
Agora sou uma moça apaixonada qualquer
Capaz de transformar amargura numa limonada
E insegura vendo menina se transformar em mulher


Dispo-me soluçando em meio a um quarto escuro
Vivo um dia de cada vez na incerteza do futuro
Oferecerei minha nudez como presente à lua...


Ela me protegerá no silêncio cúmplice do céu
Mas nada te protegerá do brilho no olhar de Raquel
Nessa noite mais uma vez serei sua...



                                          
Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 01/03/2012
Reeditado em 01/03/2012
Código do texto: T3528907