Por quê?
...Caminho assim distante de tudo que obtive.
...Vou-me recolhido, e altamente tênue: Em martírio.
...A minha peregrinação é imune...à rota da morte.
...Meus dentes são testemunhas...
Às vezes vejo a vontade, a volúpia, o desdém...
O incremento vem, depois se esvai, e aí NADA.
TUDO se foi não há NADA...
Hoje estou à deriva, sem saber Por quê?
Onde estou solta pelo tédio de nada ter...
Pelo tédio de NADA ser...
Hoje estou à solta, sem ver, sem rezar,
Sem renascer, apenas respiro, e respingo...
NADA sobre NADA.