IRRACIONAL
Insisto no ditado interessante.
Sempre de tudo tirar algo de bom,
Até do fel que alimenta dor infame,
Ou da boca arredia o resto de batom.
Do tempo passado as cartas.
No tempo presente a doce saudade.
Dos beijos idos, n´alma, as marcas,
Dos lábios findos, toda minha vontade.
Os sonhos como se fossem realidade.
Acelerado no peito coração de verdade,
No renascer irracional de um idealista.
Pairando no acordar de puros desejos,
Em sentir o sussurrar do restar de um beijo,
No morrer irracional de um tolo otimista.