ETERNA POESIA...
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Ó tende piedade da minh’alma,
Que chora fortes prantos, à deriva,
Do amor que me tomaste em minha calma,
A cor, minh’ alegria, sua luz viva!...
Eu rezo a cada instante por clemência,
Aos Santos de joelhos na Capela,
Pedindo que regresses meiga e bela,
Trazendo a tua alma, tua essência...
Não posso mais chorar tanta tristeza
Meu corpo já definha em magreza
Meus olhos já não brilham a luz do dia...
Suplico que tu voltes minha amada,
Aos braços deste amante, apaixonada,
Pra sermos uma eterna poesia!....
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 29 de Fevereiro de 2012.