Tolerância até que se aprenda Amar


O mundo casa de muitas línguas
Berço de muitos credos...
Casa de muitos rostos
Brancos negros e amarelos,
Todos irmãos, que pela imposição
De suas razões se flagelam!

Vejamos a humanidade como
Um campo de mil flores coloridas
Diversificadas flores...

Porem, todas fincadas na mesma terra
Todos com os seus caules verdes
 
Abundantes em clorofila.

Seria a clorofila nosso vermelho sangue
E o caule a mesma base que a todos sustentam
Seja qual for a cor de nossas pétalas

Ah! Seres humanos todos grandes em espírito!

Quando foi que perdermos a graça divina?
Fazemos desta vida um boteco onde angariamos dividas

Tudo por conta da infantil intolerância
Por ver diferença nos pontos onde apenas
Existe uma miserável semelhança.

Humanidade um bolo de carne
De mil homens se pisoteado
Para chegarem ao ilusório topo...
Mas... Não saímos da própria lama que cavamos!


Com nosso brilhantismo, vaidoso ego
Cheio de soberba...
Escravizamos os mais fracos,
Desfazemos dos que não compartilham
Das mesmas idéias!
Julgamos o homem pela cor
Plantamos discórdia e maledicência.

É assim que romperemos o universo?
É assim que conduziremos alguém
Aos caminhos limpos e certos?

Se não somos capazes de nos amar
Vamos apenas criar uma linha
Onde ficaremos de nosso lado
E o lado do outro vamos respeitar.

Vivamos assim até o dia do dia...
Onde irá aceitar o cientista
As formulas de paz
Escritas pelas mãos do artista (sela)



Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 29/02/2012
Reeditado em 02/03/2012
Código do texto: T3527647
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