A Amada
O luar prateado entrando pela janela
Para sobre ela, deitada lânguida na cama
As vestes um tanto ousadas,deixam aparecer sua pele alva
Meu coração dispara,a boca fica seca, os olhos me traem
Sim, espreito através da fresta na janela
Meu destino é seguir escondido
Amar você, fruto proibido
É morte na certa!
Os cabelos soltos, o lábios entreabertos,
Parecem saber que eu me encontro aqui,
O arfar de seu peito, num sobe e desce ritimado
Parece, antever o momento
De repente do nada, apaga-se a luz prateada
Uma nuvem escura tinge o céu
E o retumbar de uma trovoada
Desfaz meu sonhar, parto cabisbaixo,volto ao meu lugar!