MARIA MAGDALENA

MARIA MAGDALENA.

Já se faz poente o sol nos montes da Cesaréia

Encurvada surge a jovem que sai da tenda marrom

Como as aves de rapinas sobre o mar da Galiléia.

Ergue os braços e alça vôo em direção a Hebron

É mercadora de amor nas rudes hostes romanas.

Vai com freqüência servir as tropas dos regimentos

Deleita-se, sim com o vinho, o pão em ceias profanas,

Sorrindo cai na orgia com rudes lobos sedentos.

E, lava o corpo aguerrido nas águas do ribeirinho.

Deitada em tapetes persas e travesseiros de penas

Descansa o corpo moreno depois da luxuria insana.

Na manhã segue alquebrada devagar pelo caminho.

Entoca-se na tenda tosca rodeada de falenas.

Satisfaz-se ao sabor de uma vida leviana.

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 28/02/2012
Reeditado em 02/03/2012
Código do texto: T3525845
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