O meu bom trabalho

I

Sou sensual, por mim que diga ao meu carinho;

Do meu sensualismo; pelos meus bons versos

Acha-se, bem que tenhas os seres diversos,

Contra a grande malícia, que sintas o ninho.

Amiga, que me adores... Sem pudor, sozinho

Querida, que só cinges... Dos choros dispersos;

Que me hás de amar o peito, e os teus anos reversos,

Até que me confies; pois bebes o vinho.

De ver a nossa plaga, a quem só chora o gênio...

Como eu sou educado; que sinta a amizade,

Se me veres os versos, em belo milênio.

Mil povos, que eles amam todas as belezas;

Tudo olharás o vate, em que sente a bondade...

O meu livro lírico, que sente as levezas.

Autor: Lucas Munhoz 28/02/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 28/02/2012
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