Eleutheria...

Ah solidão brasileira: Sem Noel, sem Consuelo, sem Grandes Otelos.

Aqui onde canta o sabiá, onde está o Glauber e sua câmera?

Cadê o Darcy e seus indígenas, Brizola e sua maestria...

Estou fora do aquário...

Sou um peixe sem cenário: Dentro do Quintal subhumano dos USA.

Ai que saudade que eu tenho dos Novos Baianos...

E do Valdic Soriano...

Deus que vanguarda é esta...

Cheia de telós...e outros nós.

Quero a Dalva....vai com Deus Peri...

E diz para a Ceci que aqui a terra é de pranto.

E quando eu e meu primo Raimundo Sodré, cantamos...

Percebemos o quanto vivemos numa terra sem lei...

Império da vulgaridade, e do desmando...aí grito - Eleutheria...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 27/02/2012
Reeditado em 27/02/2012
Código do texto: T3524004
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