VERTIGEM
Passei por ti, junto à calçada, ao acaso.
Nossos olhos cruzaram o caminho
Que nos levou ao encontro, no ocaso.
Nossas vidas perdidas, sem carinho...
Profanei, assim, teu templo por tocar – te;
Afagando, com minhas mãos cenosas,
O teu rosto sublime como a neve;
Descobrindo, no instinto, teu regaço...
Tuas mãos impregnadas com pecados...
Repulsas o momento em que, por acaso,
Te conheci à sombra de uma acácia...
As minhas esperanças nuas imersas
Em um rio de águas salgadas
Cuja nascente são meus olhos (lágrimas)...
Diógenes Jacó, Araripina, 27/02/12.
Passei por ti, junto à calçada, ao acaso.
Nossos olhos cruzaram o caminho
Que nos levou ao encontro, no ocaso.
Nossas vidas perdidas, sem carinho...
Profanei, assim, teu templo por tocar – te;
Afagando, com minhas mãos cenosas,
O teu rosto sublime como a neve;
Descobrindo, no instinto, teu regaço...
Tuas mãos impregnadas com pecados...
Repulsas o momento em que, por acaso,
Te conheci à sombra de uma acácia...
As minhas esperanças nuas imersas
Em um rio de águas salgadas
Cuja nascente são meus olhos (lágrimas)...
Diógenes Jacó, Araripina, 27/02/12.