VIDA SEM RUMO. soneto- 33.
Estou vagando em plena, negra e fria noite,
Pelas arriscadas trilhas de um ermo assustador,
Torturado pelos golpes malvados dos açoites,
Dos infortúnios de um intransigente amor.
Sinto-me condoído e sangrando,
Pouco a pouco desfaleço lentamente,
Os pés me pesam e as forças vão minando,
E essas tais trilhas são precipícios a minha frente.
Horrendo destino aceira os dias de este ser,
Triste ambulante nessa trilha a padecer,
Tenho no semblante as marcas da desilusão.
Que me acompanham em cada beco onde passar,
No correr dos dias corrói-me a alma sem parar,
Até o dia em que vier nascer-me nova paixão.
Cosme B Araujo.
26/02/2012.
Estou vagando em plena, negra e fria noite,
Pelas arriscadas trilhas de um ermo assustador,
Torturado pelos golpes malvados dos açoites,
Dos infortúnios de um intransigente amor.
Sinto-me condoído e sangrando,
Pouco a pouco desfaleço lentamente,
Os pés me pesam e as forças vão minando,
E essas tais trilhas são precipícios a minha frente.
Horrendo destino aceira os dias de este ser,
Triste ambulante nessa trilha a padecer,
Tenho no semblante as marcas da desilusão.
Que me acompanham em cada beco onde passar,
No correr dos dias corrói-me a alma sem parar,
Até o dia em que vier nascer-me nova paixão.
Cosme B Araujo.
26/02/2012.