SONETO DE UM AMOR SEM CHANCE

SONETO DE UM AMOR SEM CHANCE

Monopolizo a lua das luas e dispo-a num sol de gelo

Na consciência de uma desesperança sem modelo

Afago o amor por uma ninfa fora do meu alcance

E nessa dor de paz golfo a ânsia de um enlace sem chance.

A bússola encravada no meio do meu peito

Norteia-me na solidão dos meus libidinosos anseios.

E na vaga dos teus lábios minha língua é o teu estreito

E o projétil, sonha armar-se para adentrar pelos teus meios.

Oh! Quão tormentosa é essa distancia que jaz há anos luz.

Nado em um cosmo sem ar para poluir tua virtude estrelar

E no teu cálice, quero a insônia para no teu colo gravitar.

Os meus sentidos estão despojados de razão!

Há tantos espermatozóides em minha mente

Que por telepatia polinizarei teu óvulo inocente.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 26/02/2012
Código do texto: T3522316
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