O rio da minha infância
O RIO DA MINHA INFÂNCIA
Altaneiro e imponente sobre o leito,
Tens belas corredeiras cristalinas,
O retrato da infância no meu peito.
Era assim o meu rio lá de Minas.
Tu hás de ser meu oásis das campinas,
Canto de amor e verso mais perfeito,
Rima das minhas rimas mais divinas,
Triste será deixar-te contrafeito.
O rio dos meus sonhos era assim,
O meu rio da infância vive em mim,
Saudade e mais saudade irei sentir.
Muito ainda irei cantar-te em prosa e verso,
Com o amor do tamanho do Universo,
E as matas que, por certo, irão florir!