O rio da minha infância

O RIO DA MINHA INFÂNCIA

Altaneiro e imponente sobre o leito,

Tens belas corredeiras cristalinas,

O retrato da infância no meu peito.

Era assim o meu rio lá de Minas.

Tu hás de ser meu oásis das campinas,

Canto de amor e verso mais perfeito,

Rima das minhas rimas mais divinas,

Triste será deixar-te contrafeito.

O rio dos meus sonhos era assim,

O meu rio da infância vive em mim,

Saudade e mais saudade irei sentir.

Muito ainda irei cantar-te em prosa e verso,

Com o amor do tamanho do Universo,

E as matas que, por certo, irão florir!

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 26/02/2012
Reeditado em 03/02/2021
Código do texto: T3521743
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