Paragens de um templo de sonho e de amor
Onde deitei quimeras de emoções infindas
E em minhas estações primaveris já findas
Busca na transformação do tempo em langor
Deixo o tempo passar em minha mente calada
Recordações que quero esquecer insensatez
Nada há de voltar ou fazer volver a tua tez
Que me abrigue nesta angustia verve alada
Lembro o ontem na sombria luz do quarto
Envolta em pensamentos que na mente acato
Divido a noite e eu uma estrema languidez
Pressinto o corpo e mente que se adormece
Doa-me um sono e minha alma em quermece
Livre no finito numa diminuta sensatez