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Um filme de amor
Como num filme nossa história eu relembro,
Passo as noites, com as minhas fantasias,
Ainda me lembro aquele dia de setembro,
Quando me presenteou com a primeira poesia.
Pintei um quadro de um futuro só de flores,
Mas para ti fui simples sonho de quimera,
Imaginei para nós um mundo multicores,
Hoje a solidão é a companhia que me espera.
Tentei falar-te, porem nunca me ouviste,
Mandei cartas, que nunca me respondeste,
E assim aos poucos, fiquei cada vez mais triste.
Vi devagar nosso sonho se dissolvendo,
Em nossa vida tanta coisa aconteceu,
E o amor na indiferença foi morrendo.