Soneto 97: Teu Desamor!
Saber que a mim nunca amaste,
Fez em mim um ser tão triste,
Ter teu amor, em mim insiste,
Eu vivo assim, como traste!
Meu amor por ti até existe,
Do jeito tal qu' me trataste,
O meu coração magoaste,
Por te amar, enfim, persiste!
Teu olhar tão distante assiste
Meu tal sofrer... Todo instante,
Por ti, sim, de agora em diante!
Meu amor, tu não destruíste,
Desamor teu é aviltante,
Te amo, embora distante!
© SOL Figueiredo
26/02/2012 – às 07:55h – Reeditado em 25/08