CRETINICE
Odir Milanez
Ao homem dai um rato. Ele maquina
nesse rato a maior perversidade.
Células infetadas à vontade
injeta no animal, e o contamina.
Depois do rato ele acompanha a sina,
assiste a evolução da enfermidade,
prioriza-lhe a dor, sem piedade,
depois o mata e louva a medicina!
Dai um homem ao rato. Ele o espia
enquanto de comida segue à cata,
o faro forte a lhe servir de guia.
Parece a convivência ser pacata.
Mas quando o rato, enfim, nele confia,
o homem fera com frieza o mata!
JPessoa/PB
25.02.2012
oklima
Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...
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