ANDREZZA

O seu nome rasgou a noite
Balbuciei-o por longas horas
Então perguntei por que agora
Vem brandindo o seu açoite

Perdido fui ao seu encontro
Desafogar essa loucura
Pedindo então que tal tortura
Deixe minh’alma livre do pranto

E então para o meu espanto
E de tal forma derradeira
Vi-me tomado pelo canto

De uma nobre e bela sereia
Que num gesto de acalanto
Pôs meus pés presos em cadeia.


atilathomaz
Enviado por atilathomaz em 25/02/2012
Reeditado em 01/12/2012
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