PERSIANAS
Eu procuro, através da persiana,
A luz de que minha alma necessita
Para curar a dor que dilacera,
No âmago, as entranhas viscerais...
Meus pensamentos voam no espaço,
Correm as ruas da urbe nua, sem laços,
Os desejos perecem , sem alentos,
O meu silêncio grita por ação...
Há uma inércia surda e acre em mim,
Pensar em agir cansa-me a alma,
Devasso, então, os meus sonhos afins...
Neste eterno retorno a caminhar,
Preciso do cântaro junto à fonte,
Na fonte dos desejos vou afogar-me...
Diógenes Jacó, Ouricuri, 25/02/12.
Eu procuro, através da persiana,
A luz de que minha alma necessita
Para curar a dor que dilacera,
No âmago, as entranhas viscerais...
Meus pensamentos voam no espaço,
Correm as ruas da urbe nua, sem laços,
Os desejos perecem , sem alentos,
O meu silêncio grita por ação...
Há uma inércia surda e acre em mim,
Pensar em agir cansa-me a alma,
Devasso, então, os meus sonhos afins...
Neste eterno retorno a caminhar,
Preciso do cântaro junto à fonte,
Na fonte dos desejos vou afogar-me...
Diógenes Jacó, Ouricuri, 25/02/12.