Meu Carnaval

Tuas curvas são alegorias em movimento na passarela,

O que há de mais belo nos mensais de fevereiro,

O se vê, admira, e deseja na aquarela

Dos dias de um ano inteiro!

Não se perde as minúcias dos detalhes da forma,

A arquitetura da natureza voluntária,

Aquela que te fez formosa,

Minha estátua...

Minha Atenas, só eu digo: “Afrodite”!

De todas, a única que desejo incólume para mim,

Porque somente se pode tê-la se Deus do céu permite!

E assim o ego se dissipa para reverência de atenção,

No bailado garrido que se faz a tua pessoa,

E tua mão beijo por casta afeição!

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 25/02/2012
Código do texto: T3518903
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