Desnuda ao meu íntimo
(A Donzela d’ Meolá)
Desalmada em auge elegante e sorrindo,
Já me eras tu tão doce e tão bela;
Que as cantigas, em teus sons, ouvindo,
Eis d’eu vagar-te já por longa fusela...
Inda é deslumbrante, asseado e infindo,
Os teus rosais de cheiro em procela;
Que aos ventos em minh’alma, seguindo,
Eis o meu imo a pulsar-te a lapela...
Coração, que, desdenhado e tristonho
Pulsou... antes, de sonhar-te em meu amor
O que és de esperança em meu sonho...
E seguindo, Donzela, os teus caminhos,
Os teus raios em fusão de esplendor,
Hás d’eu cantar-te em mim teus carinhos...
(Poeta Dolandmay)
(A Donzela d’ Meolá)
Desalmada em auge elegante e sorrindo,
Já me eras tu tão doce e tão bela;
Que as cantigas, em teus sons, ouvindo,
Eis d’eu vagar-te já por longa fusela...
Inda é deslumbrante, asseado e infindo,
Os teus rosais de cheiro em procela;
Que aos ventos em minh’alma, seguindo,
Eis o meu imo a pulsar-te a lapela...
Coração, que, desdenhado e tristonho
Pulsou... antes, de sonhar-te em meu amor
O que és de esperança em meu sonho...
E seguindo, Donzela, os teus caminhos,
Os teus raios em fusão de esplendor,
Hás d’eu cantar-te em mim teus carinhos...
(Poeta Dolandmay)