Soneto 96: Aquela Porta!
O que fizeste não mais me importa,
Desde que tu partiste me'coração.
Sem olhar para trás, sem comoção,
Tu saíste batendo, então, a porta!
Desde aquele dia, nunca mais te vi,
Mas deixaste em mim tal dor e saudade,
Meu sentimento fora sim verdade,
Mas eu não soube amar, aí te perdi!
Agora, aquela porta já trancada,
Pois lá dentro já não há nem mais nada,
Só há muita esperança a renascer!
A chave foi contigo bem guardada,
Para quando voltares d'madrugada,
Abrindo minha porta d'meu viver!
© SOL Figueiredo
24/02/2012 – às 17:35h