Minhas Mangueiras.

As mangueiras do quintal.

De uma casa do serrado.

Segue sombria, segue frondosa.

Vejo sabiás, tucanos, araras por - lá.

Esconde histórias de crianças,

Em noites chuvosas a lembranças.

Dá região que as tem como herança.

De uma desmata inconseqüente que avança.

Como alcova a céu aberto.

Fechada por relâmpagos, coberto.

Pela história da mata, afeto.

Repetindo pela imponência.

A condenação prematura imensa.

Da devastação impiedosa a crença.

Kiko Pardini

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 24/02/2012
Reeditado em 24/02/2012
Código do texto: T3517665
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