Minhas Mangueiras.
As mangueiras do quintal.
De uma casa do serrado.
Segue sombria, segue frondosa.
Vejo sabiás, tucanos, araras por - lá.
Esconde histórias de crianças,
Em noites chuvosas a lembranças.
Dá região que as tem como herança.
De uma desmata inconseqüente que avança.
Como alcova a céu aberto.
Fechada por relâmpagos, coberto.
Pela história da mata, afeto.
Repetindo pela imponência.
A condenação prematura imensa.
Da devastação impiedosa a crença.
Kiko Pardini