BERÇÁRIO DE TERNURAS

Existe em minh’alma um berçário de ternuras,
Que levedam perfumes em frascos de dor,
Perfumes de canduras, mansidão e amor,
Onde a dor silenciosamente murmura.

Galhofa a razão das minhas noites de horror;
Relega ao ridículo tão doces venturas,
E em laivos de estroinice alimenta tristuras,
Nas minhas infelizes noitadas de ardor

No doce sonho sonhado em insones noites
O mais fundo de mim lê num só pergaminho,
Mas em sendo só, o real me fere de açoite.

Se o direito é pleno a todos sem descaminho
Não cede a lei companhia só aos mais afoitos,
Logo não nega à idade o direito ao carinho.


220212 – Afonso Martini


Amiga Helena, estamos nós juntos novamente interagindo poeticcamente. Obrigado por trazeres mais brilho aos meus pobres versos.

24/02/2012 12:10 - HLuna
OPORTUNIDADE

Aproveitando o ensejo
destes versinhos que faço,
com carinho, mando um beijo,
mas não esqueci do abraço. 

Te achega aos meus braços,
o sonho é tudo que vejo.
Com carinho mando um beijo,
mas não esqueci do abraço. 

Dando vazão ao desejo,
quero preencher teu espaço,
te confesso é o que almejo
e digo, aqui, traço a traço.
Com carinho mando um beijo.


Bom fim de semana, Afonso. Abrçs.
Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 24/02/2012
Reeditado em 02/06/2012
Código do texto: T3516835
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.