Madrugada chega; chora desiludida...
Reclama as horas curtas que tem pra si
Todos a respeitam; curtem-na em vida...
Só não a veem... os ébrios vivem aqui!

O dia dá-lhe pena por ser longo e lento;
Por enganar quem vive na triste realidade;
Que vivam os notívagos e os seus rebentos!
É aurora ainda... que venha a felicidade!

O paraíso que aproxima loucos, casais;
É a Babel dos que vivem como surreais...
São companheiros de ronda ou suicidas,

Que matam e se matam às escondidas...
Iluminados por luzes foscas, esmaecidas;
Embriagam-se sem ver que são mortais!   
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 23/02/2012
Reeditado em 28/02/2012
Código do texto: T3515700
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