Soneto 93: Contida em mim!
Que esta lua que ora se desnuda,
Traga a tua imagem para perto,
Levando-me desse tal deserto.
Ó lua, preciso tanto da tua ajuda!
Andei por aqueles vastos campos,
Numa busca sem fim, só por te amar.
Quero caminhar sob a luz do luar,
Na tua direção, quão longe estamos!
Que o brilho desta lua te mostre,
A paixão que está contida em mim,
Oh, calor de um amor que não tem fim!
De tanto até, que então me prostre,
Em êxtase pela tua presença enfim,
Como se soasse um forte clarim!
© SOL Figueiredo
23/02/2012 – às 00:02h