OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO
“ Olhai os lírios do campo; eles não fiam nem tecem. Porém nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles.”
A vida sempre se bastou na natureza,
Até que o homem, também filho dela,
Resolveu cultivar o jardim da riqueza,
Porém a miséria nasceu junto com ela.
A mãe terra, com todos os seus frutos,
Era uma propriedade de todos os seres
Mas agora que se os fizeram produtos,
São poucos os que os tem por haveres.
Não houvesse os que buscam morder,
Muito mais do que conseguem engolir,
Seríamos como os lírios dos campos,
Que não precisam de fato fiar ou tecer,
Mas no entanto, sempre estão a vestir,
O mais belo e o mais rico dos mantos.
“ Olhai os lírios do campo; eles não fiam nem tecem. Porém nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um deles.”
A vida sempre se bastou na natureza,
Até que o homem, também filho dela,
Resolveu cultivar o jardim da riqueza,
Porém a miséria nasceu junto com ela.
A mãe terra, com todos os seus frutos,
Era uma propriedade de todos os seres
Mas agora que se os fizeram produtos,
São poucos os que os tem por haveres.
Não houvesse os que buscam morder,
Muito mais do que conseguem engolir,
Seríamos como os lírios dos campos,
Que não precisam de fato fiar ou tecer,
Mas no entanto, sempre estão a vestir,
O mais belo e o mais rico dos mantos.