UM MAR DE OLHOS CASTANHOS



Ainda que as tuas pupilas naveguem no azul celeste,
E o coração mudo traduz as cores da safira com asas,
Embeleza a alma em campos azuis da flor do sudeste,
Certeza em versos que rimam no teu ápice em brasas.

Sem turgidez nas meninas das gemas do sangue azul,
Firme os cílios, é luz e brilho que não se apagam jamais,
Da lua e estrela presente no espaço que vem lá do sul,
Oeste – nordeste sem leste e teste, um tanto a mais.

Cupidez na polidez trás validez e altivez ao Danúbio azul,
Aflora o mar, o céu, a gralha-azul na piscadela como floral,
Do profundo azul do mar – é azul – ultramar – amar é azul.

Ainda que as admiráveis pupilas naveguem no azul celeste,
Ratificam o silêncio em rimas e versos num ato angelical,
Primando sai alvor na cor com odor de tudo sem conteste.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/02/2012
Reeditado em 05/06/2012
Código do texto: T3510776
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