Soneto 88: Janela Aberta!
Todos instantes estou a contemplar,
Procurando por ti lá na janela,
Só vejo teus amores pela tela,
Enquanto a dor aqui fica a me clamar!
Passam-se os dias cada vez mais longos,
Ficar longe de ti, parece-me sem fim,
Oh, como queria tê-lo perto de mim,
Transformando esse hiato em ditongo!
A cada raiar do sol, vem a esperança,
De um dia esse amor reencontrar,
Nunca sairás da minha lembrança!
Que esse amor venha na hora certa,
Minha vida irei te entregar,
Meu coração é uma janela aberta!
© SOL Figueiredo
19/02/2012 – às 21:42h