CASINHA DE CHÃO BATIDO.

Ao parar pra pensar nos bons tempos idos,

Na minha infância, que foi tão doce e bela;

Lembrei-me de tí... Casinha de chão batido;

Ah! Com sua porta tão frágil, e de tramela!

Inda vejo minha mãe espirrar água ao chão,

Como era eu pequeno, a razão não entendia;

Sem saber, eu também espirrava co’a mão,

Se não, subia poeira toda vez que ela varria.

Hoje moro, na cidade, em casa de piso frio,

E, por esse motivo, de saudade choro e rio,

E, trago neste peito o meu coração em dor;

Ao parar pra pensar nos bons tempos idos,

Lembrei-me de tí... Casinha de chão batido,

E, do teu fogão a lenha, ainda sinto o calor.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 19/02/2012
Reeditado em 19/02/2012
Código do texto: T3507354
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