O CRIME

Já sei por que vivo no emaranhado:

À cada noite mais me entristeço,

E nestas madrugadas teias teço,

E fico com meu espírito arranhado,

E em mim mesmo me embrenhado;

Preciso da luz quando anoiteço,

Na escuridão quase enlouqueço,

Queria ver o planeta tão acarinhado...

Penso na maldade dos humanos,

Passam-se minutos, vidas e anos,

Mas nada muda, tudo continua...

Na rua a criança faminta e nua,

E um facínora solto se insinua,

Cruel mundo de desumanos...

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 18/02/2012
Código do texto: T3506296
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