No dia em que a saudade me matou

Doeu-me o peito no quarto sombrio
na busca do alivio saudade me fere
corrente de vento, o espaço é frio
abrindo meu corpo, visões me sugere.

Orgulho derrotado, olhar triste
sentido no amor, vivo iludido
a beleza morreu, a vida não existe
a névoa cobre meus olhos perdidos.

Preso entre muros, morte e mistério
gargalhadas vindo do cemitério
sinto a amarga prova.

A ferida triunfou vencida
tirou de mim a vida
e meu corpo deixou na cova.


***apenas inspiração, nada pessoal***
Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 18/02/2012
Código do texto: T3506293
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