NUNCA MAIS!
Atrás deixando o lar querido e amigo
Todos vão ao trabalho cotidiano
E à tarde, voltam ao feliz abrigo
Côncios da obrigação do ser humano.
Constante e sem medo do perigo,
Os navios enfrentam o oceano.
Partem mas voltam – num comércio antigo -.
Ir e voltar... preceito soberano!
Partem as aves ao chegar do inverno
Mas voltam sempre, com amor eterno
Ao ninho antigo e aos velhos mananciais!
Só tu, ó minha flor, partiste um dia,
Deixando-me tristonho, em agonia
E não voltaste nunca, nunca mais!
Salé, março de 2002 Lucas