AMOR DE CARNAVAL
Eu a conheci num grande baile de carnaval.
Ela fantasiada de uma encantadora diabinha,
Eu fantasiado de um pirata da perna de pau.
Acreditara que aquela “diaba” seria minha.
Que delícia de noite! Nunca vivi nada igual!
Dançamos axé, samba, frevo e marchinha.
Depois recebi dela um beijo descomunal
O meu coração batia feliz. Não se continha
de tanta felicidade lá dentro do meu peito.
Entreguei-me de corpo e alma. Não tive jeito
De resistir heroicamente tamanha sedução.
Eu não queria ter com ela apenas prazer carnal.
Não queria uma aventura amorosa de carnaval.
Fui ingênuo, tolo em oferecer a ela o meu coração.
O FILHO DA POETISA