AO CAIR DA NOITE
 
Quando o vento soprava do Norte à tarde,
Com nuvens encarnadas, inquietas no Oeste,
Debrucei-me por sobre a janela a espreitar
A ansiedade das vidas em todo lugar...
 
A noite preparava-se para aportar,
Queria estender seus longos braços  enlutados
E envolver os espíritos errantes na terra;
Enegrecer as almas pervertidas sós...
 
A lua serena, então, deslizou no horizonte,
Lentamente espalhou luz nos montes e vales,
Iluminando os corações apaixonados...
 
Na penumbra da noite avistei teus contornos,
Teu corpo em roupas mínimas, toda beleza...
Senti no coração os movimentos nus...

 
Diógenes Jacó, Araripina, 17/02/12.
Wlads
Enviado por Wlads em 17/02/2012
Reeditado em 17/02/2012
Código do texto: T3505007
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