Morrendo de Ciúme
Na Veneza dos meus sonhos, eu navegava errante,
Em castelos de mil quimeras o vento uivava ruidoso...
Enquanto as venezianas me balançavam sem rumo,
Pois meu prumo, o abandonei nos copos!
Ébrio e sem o meu amor,flutuava como nuvem passageira,
Enquanto o céu girava ao meu redor,eu rolava a escadaria.
Havia sabores e odores que se misturavam e eu,os absorvia...
Nas bancadas da vida,repousei o meu corpo na fogueira!
Toda a minha paixão ardia naquela chama derradeira,
Vi minhas entranhas se queimarem na embriaguez,
E o meu amor partindo,pela minha estupidez!
Levando o olor de seu perfume e a minha insensatez,
Deixando-me sem lume, sem castelo, sem cume,
Sem o sabor de seus beijos e eu, morrendo de ciúme!