Morrendo de Ciúme

Na Veneza dos meus sonhos, eu navegava errante,

Em castelos de mil quimeras o vento uivava ruidoso...

Enquanto as venezianas me balançavam sem rumo,

Pois meu prumo, o abandonei nos copos!

Ébrio e sem o meu amor,flutuava como nuvem passageira,

Enquanto o céu girava ao meu redor,eu rolava a escadaria.

Havia sabores e odores que se misturavam e eu,os absorvia...

Nas bancadas da vida,repousei o meu corpo na fogueira!

Toda a minha paixão ardia naquela chama derradeira,

Vi minhas entranhas se queimarem na embriaguez,

E o meu amor partindo,pela minha estupidez!

Levando o olor de seu perfume e a minha insensatez,

Deixando-me sem lume, sem castelo, sem cume,

Sem o sabor de seus beijos e eu, morrendo de ciúme!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 17/02/2012
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