O POETA

Ele sai da rotina social,

Cria asas virtuais e sobe ao céu,

Corre o infinito e corre todo o astral,

Sem saber aonde ir, vai de deu em déu.

Foi ao sol conhecer o fogaréu

Que a uma outra pessoa seria fatal.

Desses passeios ganhou um troféu

De vendedor de sonhos, especial.

Mapeou as estrelas, todo o espaço

Em sua consciência sem cansaço,

Chegou ao fim... dando a missão por completa.

Voltou ao chão. Não tentem fazer isso.

Não tentem, o humano é omisso.

Só poderá fazer quem for poeta.

Salé, 12/01/2002, à 01h 40min Lucas