DESENCANTO. Soneto-26.
Iludi-me em pensar que o tempo viesse curar,
As feridas deixadas por um amor aventureiro,
Mas nem o tempo indolente pode cicatrizar,
As chagas que me molestam o tempo inteiro.
Um amor que foi como enorme enxurrada,
Levando a eito tudo que restou de bom em mim,
Fez-me insano em não querer sentir mais nada,
Em triste desencanto que parece não ter fim.
Segredo-te as mágoas de um coração endurecido,
Por tanto ter gostado e ter sido mal incompreendido,
Vive agora a apatia recorrente de um pérfido amor.
Encravada como aguilhões no intimo de minha alma,
Machucando-me e aos poucos prodigalizando minha calma,
Sangro por dentro e desfaleço ante essa inevitável dor.
Cosme B Araujo.
15/02/2012.
Iludi-me em pensar que o tempo viesse curar,
As feridas deixadas por um amor aventureiro,
Mas nem o tempo indolente pode cicatrizar,
As chagas que me molestam o tempo inteiro.
Um amor que foi como enorme enxurrada,
Levando a eito tudo que restou de bom em mim,
Fez-me insano em não querer sentir mais nada,
Em triste desencanto que parece não ter fim.
Segredo-te as mágoas de um coração endurecido,
Por tanto ter gostado e ter sido mal incompreendido,
Vive agora a apatia recorrente de um pérfido amor.
Encravada como aguilhões no intimo de minha alma,
Machucando-me e aos poucos prodigalizando minha calma,
Sangro por dentro e desfaleço ante essa inevitável dor.
Cosme B Araujo.
15/02/2012.