A dançarina
Diste de mim, de tudo, e por graça,
Sem saber que sofrer fosse tanto...
Diste de mim, que eu era a desgraça,
Que não lhe dava o sol de acalanto...
Diste de mim, que o tempo lhe passa,
Sem paixão, sem desejo, e, portanto,
Não querias um altivo, como traça,
Nos teus dias de tão melhor encanto...
Assim, fiquei pelas ruas, aos versos,
A gritar por todo canto: onde está,
Aquela que me era de amor o sucesso.
Até que leio, numa tenda de orgias:
Vem... E todos vêm, há de apresentar,
Aquela que se dança o corpo anistia...
(Poeta Dolandmay)
“In indultos”
Diste de mim, de tudo, e por graça,
Sem saber que sofrer fosse tanto...
Diste de mim, que eu era a desgraça,
Que não lhe dava o sol de acalanto...
Diste de mim, que o tempo lhe passa,
Sem paixão, sem desejo, e, portanto,
Não querias um altivo, como traça,
Nos teus dias de tão melhor encanto...
Assim, fiquei pelas ruas, aos versos,
A gritar por todo canto: onde está,
Aquela que me era de amor o sucesso.
Até que leio, numa tenda de orgias:
Vem... E todos vêm, há de apresentar,
Aquela que se dança o corpo anistia...
(Poeta Dolandmay)
“In indultos”