TÉDIO
Passeia na sala solitária. As paredes a abraçam
Na escrivaninha o sorriso no retrato, espia.
A televisão muda. As recordações a embaraçam
Destoando tortuosamente sua fantasia.
Ronda absorta... As lágrimas no olhar embaçam
A tomar espaço, na solidão da casa vazia.
Retumbam seus passos tristes e a amordaçam,
Apoderam-se da casa fazendo-lhe companhia.
Desbotada pintura na sala fria, se revela fatal.
O tempo corre ligeiro no relógio, e a perturba.
No olhar de tristeza, perdido no tédio quedou.
Desbotadas dores de tristeza, no ato crucial.
Pontuando horas silenciosas, feito tumba.
Naquela tarde melancólica que findou.
Belém, 18/04/2010 – 19h38min
ANGEL
Passeia na sala solitária. As paredes a abraçam
Na escrivaninha o sorriso no retrato, espia.
A televisão muda. As recordações a embaraçam
Destoando tortuosamente sua fantasia.
Ronda absorta... As lágrimas no olhar embaçam
A tomar espaço, na solidão da casa vazia.
Retumbam seus passos tristes e a amordaçam,
Apoderam-se da casa fazendo-lhe companhia.
Desbotada pintura na sala fria, se revela fatal.
O tempo corre ligeiro no relógio, e a perturba.
No olhar de tristeza, perdido no tédio quedou.
Desbotadas dores de tristeza, no ato crucial.
Pontuando horas silenciosas, feito tumba.
Naquela tarde melancólica que findou.
Belém, 18/04/2010 – 19h38min
ANGEL