Pescador
Pescador
Quando o rio se agita com o vento.
E confere força extrema a água.
Meu barco navega pula não arrebenta.
E a chuva feito manto ele enfrenta.
Encapelado e bravio torna o rio,
Viajar pela tormenta horas afio.
E chegar ao porto, atracar. O perfil,
Do navegante, pescador gentil.
Cheio de bravura casebre ilumina.
De tocha na honrada fartura.
Saciado da fome, com a mistura.
Que uive tempestade noite adentro.
E continue doidivana embriagada e tola.
Que asseguro no gelo uma feira boa.
Kiko Pardini