Gosto de Amar
Contentar-me-ei com sua amizade
Já que não pode, não quer
OU talvez tenha simplesmente medo
De se entregar a esse amor recôndito...
Eu viverei apenas com a quimera
De te pertencer ser possuída
Por esse desejo atroz, que consome meu ser
E destrói a vida, e a vida em vida só que ventura...
Oh! Amado meu o que o destino me pregou
O tantálico gosto de amar
Eu que o meu ser evaporei
Na vastidão da noite obscura
E que fiz da solidão um refúgio
Das gatas derramadas de um passado amargo e cruel!!
Jamile Reis Santos, 28/12/2006