ODE AO AMOR
ODE AO AMOR
ode a um amor que humilha sóis cadentes – belo,
vinga em almas gêmeas, separadas, saudosas,
que acreditam nos jardins dos céus – vaporosas,
num divo Deus que, presto, lhes bata o martelo.
um canto à luz verde do teu olhar – luminosa;
luz que brota da tua alma, num tão doce anelo,
que sinaliza e enseja ao anseio paralelo,
a união de corpos em terra – venturosa.
ele próprio é tua ode, esse amor tão louco,
e é esse canto que louva a essência do teu olhar,
quando desmaia os sóis da tarde pouco a pouco.
pois é tua a luz verde que a alma gêmea guia
farol que vasculha a areia, os montes e o mar;
os verdes olhos – a mais pura poesia.
Afonso Martini
090212
ODE AO AMOR
ode a um amor que humilha sóis cadentes – belo,
vinga em almas gêmeas, separadas, saudosas,
que acreditam nos jardins dos céus – vaporosas,
num divo Deus que, presto, lhes bata o martelo.
um canto à luz verde do teu olhar – luminosa;
luz que brota da tua alma, num tão doce anelo,
que sinaliza e enseja ao anseio paralelo,
a união de corpos em terra – venturosa.
ele próprio é tua ode, esse amor tão louco,
e é esse canto que louva a essência do teu olhar,
quando desmaia os sóis da tarde pouco a pouco.
pois é tua a luz verde que a alma gêmea guia
farol que vasculha a areia, os montes e o mar;
os verdes olhos – a mais pura poesia.
Afonso Martini
090212