ODE AO AMOR

ODE AO AMOR

ode a um amor que humilha sóis cadentes – belo,
vinga em almas gêmeas, separadas, saudosas,
que acreditam nos jardins dos céus – vaporosas,
num divo Deus que, presto, lhes bata o martelo.

um canto à luz verde do teu olhar – luminosa;
luz que brota da tua alma, num tão doce anelo,
que sinaliza e enseja ao anseio paralelo,
a união de corpos em terra – venturosa.

ele próprio é tua ode, esse amor tão louco,
e é esse canto que louva a essência do teu olhar,
quando desmaia os sóis da tarde pouco a pouco.

pois é tua a luz verde que a alma gêmea guia
farol que vasculha a areia, os montes e o mar;
os verdes olhos – a mais pura poesia.

Afonso Martini
090212

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 13/02/2012
Reeditado em 02/06/2012
Código do texto: T3496323
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.