HOLOCAUSTO
Um santuário construí em minha vida
E no altar a tua imagem eu coloquei
Nas minhas noites de insõnia esculpida,
Feita de dor e do pranto que chorei!
Esta imagem lavrada com o meu pranto,
Com o cinzel que da alma arranquei,
É o holocausto ao amor que quero tanto
E no entanto, nesta vida não terei.
Se eu pudesse a tua imagem quebraria
Pra não lembrar da tua boca que beijei.
Mas eu bem sei que jamais conseguiria!
Nem que mil anos ficasse sem te ver,
A tua imagem comigo seguiria,
Pois eu te amo e jamais vou te esquecer!
Do Cordel SONETOS